domingo, 29 de janeiro de 2017

Canedo, 2005/06 (principal)

Muito ocasionalmente, lá me desafiam a desenhar esta ou aquela camisola, este ou aquele clube, esta ou aquela época, e eu lá acabo por fazer os possíveis por cumprir com o desafio. Apesar disso, sou o primeiro a reconhecer que os meus desenhos não são nada por aí além - alguém que perceba realmente de desenho vectorial descobre logo as minhas patacoadas todas, vê que nada disto está simétrico, que praticamente as curvas todas são rectas com muitos pontos, etc e tal - por isso é que não faço como a malta que tenho ali nos links do lado direito, os que desenham como devem ser, e só faço desenhos a pedido se me pagarem para isso. Mas como faço o pouco que sei e gosto de fazer estas coisas, deixem-me continuar na minha bolha de satisfação de achar que faço grandes coisas.
Bom, agora que já mandei este desabafo cá para fora, passemos ao essencial:
Como referi, perguntaram-me se não era capaz de desenhar o equipamento do Canedo aquando da sua passagem pela III Divisão nacional, na temporada em que, para a Taça de Portugal, foram à Póvoa de Varzim obrigar os locais a suar as estopinhas para os levar de vencida, baqueando apenas no prolongamento. E como até tenho coisas para fazer mas estas que não têm pressa é que mais me dão vontade de fazer, meti as mãos na massa. E este é o resultado final. Espero que esteja jeitoso, pelo menos.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Académica, 2000/01 (secundário)

Faz hoje anos - 107, para ser mais exacto - que a Académica disputou o seu primeiro jogo de futebol. Como tal, pareceu-me uma boa ideia fazer qualquer coisa que assinalasse a efeméride. E claro está que o ideal seria desenhar o equipamento utilizado nesse encontro, do qual até existem fotos. Só que, infelizmente, as fotos que existem da equipa não deixam perceber qual o emblema que os academistas tinham na camisola: parece uma amálgama de letras, devo admitir. Por isso, tive de optar por outra alternativa... e acabou por sair o alternativo da época 2000/01. Porquê? Pois, é uma boa pergunta, essa. Provavelmente porque tenho feito MUITO POUCOS alternativos e por causa da marca (a quase desconhecida Cejudo, que ainda existe e tem site e tudo). Só por isso é que me atirei a uma época com poucos motivos de interesse no que à história academista diz respeito...
Fonte: Futebol em Portugal

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sporting, 1987/88 (Stromp)


Em verdade se diga, acho que o nome oficial deste equipamento será mais "Stromp-que-não-é-Stromp". Os adeptos leoninos não gostam muito dela e acho que até nem foi muito utilizada em jogos oficiais. E devo admitir: eu também não gosto dela - especialmente pelo trabalho que deu fazer (apesar de já ter feito uma semelhante, sim, eu sei) - principalmente por achar que não ficou bem representada. Se calhar os riscos deviam ser mais desmaiados, menos nítidos, nem sei. Bom, está feito, está feito.
Fonte: Tesouro Verde

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Campomaiorense, 1998/99 (principal)

Quando o Campomaiorense decidiu ir em busca da sua nova identidade e perdeu a imagem de "fac-simile do Sporting", foi pouco mais ou menos assim que surgiu. Nos últimos jogos da temporada de 1997/98 mandou às urtigas as camisolas verdes-e-brancas listadas horizontalmente da Umbro e surgiu com umas da Reebok verdes com aquela bola branca, amarela e grená ao centro, equipamento que usariam até à final do Jamor. Até... pelas fotos que encontrei, tendo em conta alguns detalhes (a posição do logo da Liga na manga direita), até arriscaria a dizer que acabei por produzir o equipamento que o clube de Campo Maior usou no Estádio Nacional, nessa tarde em que esteve quase, quase a dar o primeiro troféu nacional1 ao Alentejo. No ano seguinte o design foi o mesmo mas o logo da Delta alterou-se. E depois o Campomaiorense entrou em espiral descendente.

EDIT: post nº 100! Isto merecia uma comemoração...
Fonte: Lusa

1Peço desculpa, esquecia-me dos títulos nacionais das II e III Divisões Nacionais que vários clubes desta região foram conquistando ao longo dos anos. Mea culpa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

FC Porto, 1997/98 (secundário)

Não tinha grande motivo para desenhar esta para além do desafio óbvio. Aquele "nhã nhã nhã, não consegues desenhar a camisola do FC Porto com o dragão!" que me aparecia de vez em quando cá na carola. Até que, depois de mais um conhecido meu me ter falado nesta, acabei por me "encher de moscas", como dizem lá para os meus lados, e ver se a conseguia encarrilar. Uns dias depois, o resultado final é este. Mais uma vez o resultado não é 100% perfeito - devo ter abusado na quantidade de logos da Kappa nos ombros e pernas - mas... para mim está "good enough".

PS: obrigado ao Nuno Fernandes pela chamada de atenção para uma gralha dos calções! Finalmente lá a corrigi.
Fonte: Coleção de Dragão

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Seixal, 1998/02 (principal)

O Seixal foi o primeiro clube do concelho homónimo a conseguir andar na I Divisão nacional, na década de 1960 - com duas presenças consecutivas, onde conseguiu um 12º e um 13º lugar (em 14 equipas); e logicamente que se criou uma a rivalidade com os vizinhos do outro lado da baía, o Amora. Os jogos entre ambas as equipas eram sempre rasgados, com os adeptos de uma equipa sempre a trocarem os habituais mimos do "Amora é merda!", "Seixal é merda!" - infelizmente nunca assisti a nenhum, mesmo no tempo de crise de ambos os clubes. Historicamente, o ZeroZero fala em 13 jogos entre ambas as equipas (5 vitórias para cada lado com mais 3 empates), todavia a base de dados do site não contem os embates distritais - e custa-me a crer que apenas se tenham encontrado pela primeira vez nas competições nacionais em 1978/79. Bom, de qualquer maneira, o Seixal tem no seu palmarés, em termos das competições nacionais, uma Taça Ribeiro dos Reis (uma competição organizada pela FPF de 1961 a 1971), um 2º lugar na II Divisão, 2 títulos da III Divisão e um 2º lugar (pelo menos, pois os registos na Internet sobre as finais da III Divisão estão bastante incompletas), para além de 4 títulos de vencedor da A.F. Setúbal. Eventualmente, com a crise, e tal como aconteceu a muitos outros clubes por esse Portugal fora, o Seixal extinguiu a sua equipa sénior, isto em 2006/07, e só agora o clube começa paulatinamente a recuperar e a tentar voltar a ser uma referência concelhia e distrital. O futebol voltou, se bem que ainda só nas camadas jovens, sob o nome Seixal Clube 1925 (por forma a poder receber apoios sem ter os mesmos penhorados pelos credores) e as coisas vão avançando de forma a que um dia, quem sabe, o futebol sénior volte e haja novamente um Amora - Seixal (e vice-versa).
Bom... fartei-me de escrever para aqui e ainda não cheguei a falar sequer do equipamento em epígrafe. Tenho uma "baliza temporal" muito larga mas talvez até o devesse ser mais larga, pois é possível que tenha sido usado em mais temporadas - mas o arquivo de fotos não é grande coisa, admito. E porquê este equipamento? Porque foi utilizado na última grande glória do clube seixalense, em 1999/00, quando o Seixal venceu a série F da III Divisão nacional e, na competição que se seguiu após a mesma para apurar o campeão nacional, só baqueou nos penalties da final frente ao Vianense. Ah!, já me esquecia: o patrocínio não vai com a mesma letra que devia, mas com a que mais me pareceu tendo em conta a foto. O que não quer dizer propriamente grande coisa...
A foto inspiracional (ou seja, onde me baseei para a coisa) tem lá (pelo menos) um interveniente que hoje está a treinar um clube da I Divisão. É aquele ali. Sim, esse mesmo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Amora, 1999/00 (principal)

Ontem passaram 17 anos desde a última vez que o Amora visitou o campo de um dos considerados "grandes" do futebol português. Foi, claro está, para a Taça de Portugal, a viagem foi apenas ao outro lado do Rio Tejo, até Lisboa, e o adversário foi o Benfica. Apesar de os encarnados estarem a meio da sua "travessia do deserto", sabia-se que seria preciso um milagre para haver 'Taça' nessa noite. E esse milagre não ocorreu... com os amorenses a regressarem à Margem Sul vergados a um 0-7.
Não existem muitas fotos dessa equipa do Amora (da outra vez que o Amora jogara na Luz para a Taça, ainda se arranjou imagem dos titulares), portanto apenas me pude basear nas duas fotos que existem no site da Lusa. E nem nos sites onde costumo ir buscar fotografias para me inspirar existe lá uma foto desta temporada sequer (há uma de equipamento todo branco, o que não me serve para isto), portanto... nem sequer posso afirmar se este equipamento foi usado apenas neste jogo ou durante a época toda. E o Amora andar a equipar Lotto numa altura em que a lei das "vacas magras" já imperavam...
Bottomline: não sei se os calções estão iguais.
Fonte: Lusa

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Benfica, 1991/92


Bom, vamos lá a enfiar aqui mais um par de equipamentos encarnados. Estes (ou os da época anterior) em específico já me apelam ao coração pois são os primeiros dos quais tenho memória visual - e me fizeram ganhar pancada com a marca de ar condicionado. De tal forma que, muitos anos mais tarde, lá tive eu de a ir comprar no eBay - daí a certeza dos detalhes. Se os mesmos estão bem feitos é que...


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Penafiel, 1990/91 (principal)

Muito para dizer. Em primeiro lugar, não sei se a cor do patrocínio era bem esta: na foto parece e ao mesmo tempo não parece, na página de onde veio a foto em baixo parece haver reflexos esverdeados, na mais geral parecem ser letras brancas - para além do facto das letras serem assim um bocadinho toscas... mas foi o melhor que consegui fazer com o que encontrei; depois não sei se os calções seria exactamente assim - porque a malta insiste que as fotos com 400 píxeis no lado maior é que são a melhor forma de partilhar memórias; e depois, haviam-me falado de desenhar equipamento do clube penafidelense de outra época mas como não consigo encontram um logo que seja da Monteverde, tive de me ficar por este, onde o Penafiel se safou da despromoção por uma unha negra...
Fonte: Glórias do Passado

domingo, 8 de janeiro de 2017

Vit. Guimarães, 1984/85 (principal)

Primeira Segunda vez do Vitória vimaranense com patrocínio, primeiro ano com Le Coq Sportif, e logo a inverter emblema com logo da marca. Talvez as pseudo-riscas virtuais sejam assim um bocadinho fortes de mais (afinal de contas elas só apareciam em certas condições de luz) e até nem sequer estão propriamente certas - mas como na própria camisola elas também não o aparentavam estar, siga. A minha única dúvida era se o negro das laterais da camisola chegava à parte de baixo das mangas...
Fonte: Glórias do Passado

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Farense, 1993/94 (principal)

Abramos as hostilidades de 2017 com mais um regresso ao Algarve - diz que por lá até está bom tempo, contrastando com o dia tenebroso que tivemos por aqui hoje. O Farense já aqui foi algumas vezes contemplado por aqui mas como este design me esteve atravessado nas goelas algum tempo (vide último rascunho sobre o Beira-Mar), claro que teria de o colocar aqui.
Quanto aos patrocínios... sinceramente não me lembro. Sei que em 1992/93 há fotos do Farense com as Fontes Romanas ao peito e em 1993/94 fotos sem nada - por isso optei por deixá-las lisas. Lá está, já não me recordo do que lá tinham...
Fonte: Futebol em Portugal