Sp. Covilhã, 1987/88 (principal - versão 1)

Não estou contente com este. Mas como já não consigo ter cabeça para voltar a mexer na gola, vai mesmo assim, que é o melhor que consigo fazer. Para além de o patrocínio estar assim um nadinha aldrabado. Mas como isto está já há tempo demais por terminar, vai já para o web-log e siga.

Agora sim, aqui fica o equipamento da última época que os serranos estiveram na I Divisão. E porquê "versão 1"? Porque havia uma outra em que o patrocínio tinha as cores invertidas - mas era mais complicado de fazer por me faltarem letras parea um "iogurtes" que ali estava também. Por isso, vai só esta.

Fonte: História do Sporting Clube da Covilhã

Beira-Mar, 1994/95 (secundário)

Parece que ultimamente só me tem dado para me ocupar de equipamentos de clubes em épocas em que eles desceram de divisão. E, para não fugir desse rumo, vamos lá "atacar" o Beira-Mar em 1994/95, época em que acabaram no penúltimo lugar da I Divisão; mas como o principal dessa época é pouco mais ou menos semelhante ao que já aqui apareceu, mudando apenas o patrocínio, a extensa equipa que constitui o staff cá do espaço (lol) decidiu representar antes o alternativo.

Falando do patrocínio... já sei que está mal feito, as letras estão erradas, etc e tal; todavia, a falta de fotos do logotipo da Gresso dessa altura fez com que tivesse de improvisar e tentar arranjar algo minimamente parecido. Peço desculpa e... se me arranjarem imagens disso, eu posso tentar melhorar a coisa.

Fonte: Vedeta ou Marreta (via Máfia da Cova)

Os Belenenses, 1990/91 (principal)

Não é, de todo, a época que os adeptos do clube de Belém mais gostem de recordar, pois terminou com a despromoção belenenses após um 19º lugar. O que causa mais estranheza é olhar para o plantel dos azuis de Belém dessa época e ver nomes como Mihaylov (que seria o guarda-redes titular da Bulgária no Mundial'94), Galo, Morato, José António, Edmundo, Chico Faria, Juanico (estes dois últimos que, que dois anos antes, marcaram os golos da vitória do clue na final da Taça), Macaé, Sadkov, Jaime, Chiquinho Conde e... Fernando Chalana. Mas já se sabe que esse campeonato foi muito esquisito e renhido até final - já por diversas vezes aqui abordei esse assunto.

Quando à camisola, já se sabe que era uma "reclagem" do modelo utilizado pela Itália no Mundial'90 e não tenho a certeza quando aos riscos nas mangas. Mas para já, ficamos assim.

Fonte: Belenenses Ilustrado

U. Leiria, 1993/94 (principal)

E foi pouco mais ou menos assim que a União de Leiria garantiu a sua estreia na I Divisão, com o segundo lugar na tabela final da II Divisão de Honra, acompanhando Tirsense e Desp. Chaves para o patamar maior do futebol nacional de 1994/95. Talvez haja incorrecções, mas como a única foto do equipamento que encontrei é a que vem em baixo, está o possível.

Fonte: Futebol em Portugal

Desp. Chaves, 1989/90 (principal)

Talvez seja aquela solidariedade para com os clubes do interior, mas a verdade é que sempre gostei do Desportivo de Chaves e toda aquela coisa do "para lá do Marão mandam os que cá estão". Por isso fiquei contente por os ver regressar à I Divisão em 2016 e espero que por lá se mantenham muito tempo. Por isso, aqui fica um desenho da altura em que os "búlgaros do Chaves" eram tidos como ossos duros de roer, como Rudi, Tanev e Slavkov, que se juntavam a Filgueira, Manuel Correia, Jorginho e Jesus (o guarda-redes, não o que agora é treinador do Sporting) e que, no final da época, resultou num 5º lugar, a 7 pontos de um regresso à Europa...

Fonte: Museu do Futebol

Braga, 1993/94 (principal)

Há desenhos e há desenhos. E não me sinto muito satisfeito com este - ou, por outra, ainda menos satisfeito que o normal. Os calções eram totalmente brancos? As mangas eram assim? É que nas poucas fotos que encontrei admito que não consegui perceber nada: os logos parecem ser ao mesmo tempo brancos e vermelhos, o fundo parece ser ao mesmo tempo branco, rosa, vermelho ou algo intermédio. A sério, haja alguém que me acuda nisto. E desta vez nem me posso desculpar com o tamanho das fotos (só se com a qualidade)...

Fonte: Futebol em Portugal

Vit. Setúbal, 2002/03 (principal)

A temporada em questão não será uma que os vitorianos mais gostem de recordar, pois o campeonato de 2002/03 terminou com o Vit. Setúbal na posse da "lanterna vermelha" rumo à II Divisão de Honra. Na época seguinte, a diferença foi que o patrocínio se foi embora, mantendo-se tudo o resto. E essa sempre é mais positiva...

Ontem fui avisado para prestar mais atenção aos emblemas, pois (e de facto faz sentido) meter-se logotipos recentes em camisolas antigas, e bom... apesar de tentar sempre ter cuidado com isso, às vezes há algum que escapa - e quando as fotos que tenho para me basear nestes desenhos são minúsculas e não deixam ver detalhes, às vezes tenho de fechar os olhos e "siga para bingo". E pelo menos neste parece-me que o emblema estará certo, mas se não estiver atirem-me uma calhauzada, sim?

Fonte: Glórias do Passado

Académica, 1988/89 (principal)

E pronto. Tal como prometido há não-sei-quantos meses/anos, cá está a camisola academista de 1988/89, que por ser praticamente idêntica à da época anterior (menos as riscas da... nem vale a pena dizer a marca, para além da gola voltar a ser preta) era a coisa mais básica do mundo - e como estou numa de despachar estes posts pseudo-pendentes, é para seguir em diante. A do ano seguinte também já cá mora, e também apenas tem como diferença o patrocínio.

(PS: Gaita! Lá se foi novamente a regra dos sete posts!)

Fonte: Glórias do Passado

FC Porto, 1996/97 (secundário)

Porquê?, perguntar-vos-eis vós. Porquê o aparecimento deste equipamento por aqui? Bom... simplesmente porque estou há muito tempo sem cá colocar nada de novo e era fácil de "reciclar" dos desenhos passados. E porque foi do último ano que os azuis-e-brancos equiparam Adidas.

(por qualquer motivo não encontro fotos da equipa do FC Porto a usar este conjunto. Por isso siga numa foto de jogo)

Fonte: Match Worn Shirts FC Porto / Portugal

Naval, 2005/06 (principal)

Custa a crer como um clube que há dez anos estava na I Divisão esteja neste momento a anunciar a extinção do futebol - ou se calhar não custa, pois afinal de contas não é o primeiro clube que passa por esse processo, senão vejamos os casos do Salgueiros, Estrela da Amadora, Felgueiras e, aqui mais perto, do Seixal, apenas dando alguns exemplos. O clube da Figueira da Foz estreou-se em 2005/06 no patamar maior do futebol nacional, por lá ficou seis anos e lançou bons jogadores, mas desde 2010/11 começou a descida ao abismo. Até agora.

O desenho serve para assinalar a estreia da Naval 1º de Maio , há doze anos - salvo erro foi assim que terão equipado nesse jogo - e o equipamento que terão usado na maioria dos jogos. E serve para assinalar a primeira aparição da portuguesa Desportreino cá no tasco...

Fonte: site oficial (via Equipas do Passado)

Os Belenenses, 1988/89 (final da Taça de Portugal)

Depois de uma semana de sangue, suor e lágrimas, cá fica um dos bonecos que eu mais queria fazer e que mais trabalho eu sabia que me iria dar - como deu. Tudo porque cada um daqueles triângulos e paralelogramos foram feitos à mão (por isso, se repararem bem, não estão todos iguaizinhos como deviam) e posteriormente transformados em padrão. Mas, melhor ou pior, está feito e estou satisfeito com o resultado final - se está a 100%, bom, é outra questão...

Fonte: Glórias do Passado

Torralta, 1984/85 (secundário)

Hoje em dia fala-se à boca cheia em centros de estágio, na formação das camadas jovens, mas nas décadas de 70 e 80 o topo da formação estava muito longe de ser na Luz, em Alvalade e no Porto (e muito menos em Alcochete, no Olival ou no Seixal): situava-se no Algarve, na sede do Torralta.

"Torralta". Eis um nome que vai ficando cada vez mais esquecido mas que, nas décadas de 70 e 80, deu cartas. O grupo foi o responsável pelo nascimento de Tróia como resort turístico... para além do investimento no Algarve, povoando aquela zona de hotéis. E, logicamente, surgiu um clube de futebol associado ao grupo, o Grupo Desportivo Torralta, sediado no Estádio Dois Irmãos, em Portimão. Os jogadores vinham dos mais variados pontos do país e beneficiavam das infra-estruturas do grupo Torralta. E do Dois Irmãos saíram nomes como Vado, Rui Manuel ou Pacheco (o António, que andou em Portimonense, Benfica e Sporting). Até que, numa altura em que o grupo empresarial já estava nas ruas da amargura e se falava numa potencial fusão com o Portimonense, os accionistas do grupo decidem extinguir o GD Torralta.

Sobre este clube, nada como ouvir a reportagem que apareceu na TSF a seu respeito. Quando eu a encontrar na net, logo aqui a acrescento.

Fonte: Futebol em Portugal

Académica, 1993/94 (principal)

Estava entediado. E daí resolvi "matar saudades" da Académica até porque os chatos conimbricences que me costumam melgar até têm andado pacíficos. Vai daí, vá trazer uma época em que andaram (tal como agora) pela II Divisão de Honra. Só porque sim.

Fonte: Museu do Futebol

Benfica de Castelo Branco, 1992/93 (principal)

Este projecto esteve parado durante bastantes meses por falta do logotipo da Monteverde (e agora que o consegui fazer, melhor ou pior, isto vai ser até largar faísca); e sempre me fez uma tremenda confusão um conjunto ser de uma marca e ter o design de outra marca. Mas como eu não percebo nada destas merdas, apenas aceno e digo que sim. E aqui o temos.

Fonte: Futebol em Portugal

Farense, 1987/88 (principal)

Não será um regresso assim muito auspicioso, bem o sei. Mas como para a Taça de Portugal vamos ter aí um electrizante Amora - Farense daqui a onze dias, está na altura de meter aqui qualquer coisa dos algarvios. Especialmente algo que me faça utilizar o logo da Monteverde que, depois de tremendo sangue, suor e lágrimas, lá consegui desenhar. Se estará bem-feito ou não, como já sabeis, é outra questão. Mas quanto a isso já todos vós estais habituados, não é verdade?

Fonte: Antigas Glórias do Futebol Algarvio e Alentejano

FC Porto, 1987/88 (principal)

Sim, aqui o jovem tem andado a banhos. Mas apenas aqui do estaminé, pois de resto a vidinha continua stressante como de costume. E para lutar contra a fossilização aqui deste espacinho, vamos para mais um desenho azul e branco do Norte.

Muito antes de se tornar moda andar com "badges" do campeonato, da competição, da vitória da competição transacta (excluindo as quinas de campeão, sim, já sei), o FC Porto também já jogou com um "mini-badge" a assinalar a vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1987. E deu sorte para a época de 1987/88, pois deu "dobradinha"...

Fonte: dragãodoporto

Famalicão, 1988/89 (principal)

Chamo-lhe 'principal' sem saber se o é, é um facto: acho sempre que o Famalicão é camisola azul e calções brancos, por isso este até pode ser o alternativo. Mas como não encontro mais foto nenhuma de jeito e também não sei se foi usado em mais épocas... segue assim, esperando que alguém me corrija ou confirme.

Fonte: Futebol em Portugal

Amora, 1979/80

Estes desenhos são bastante semelhantes ao meu primeiro de um equipamento do Amora, já o sei - muda a tonalidade do azul e pouco mais. Só que naquele final da década de 1970/início da década de 1980 o clube da Margem Sul utilizou este estilo durante várias épocas a fio (não sei quais ao certo), e daí não conseguir fazer um post com uma datação impecável como gosto. Por isso mesmo, para ser diferente, acrescento o alternativo e siga.

Mas porquê esta recordação desta época do Amora neste momento, quase como se fosse forçada? Porque infelizmente hoje deixou-nos um ícone do futebol português, de seu nome Mourinho Félix - aliás, esta semana foi madrasta, tendo ficado os fãs do futebol lusitano sem outro Mestre como foi Manuel Oliveira (e que, vou-me penitenciar agora, ainda não foi aqui falado - ainda). Muita gente apenas o conhecerá como "pai de José Mourinho"; todavia Mourinho Félix foi muito mais que isso: foi guarda-redes de Vit. Setúbal e Belenenses e treinador de muitos e diversos clubes, um deles foi o Amora. E foi durante a sua passagem pela Medideira que o clube amorense conseguiu a sua proeza máxima: a promoção à I Divisão nacional e, de seguida, o título da II Divisão. E só por isso creio que todos os simpatizantes do Amora terão para com Mourinho Félix uma enorme dívida de gratidão.

Que descanse em paz.

Fonte: Futebol em Portugal

Fonte: Glórias do Passado

Recreio Pedroguense, s/data (principal)

O monstruoso incêndio que tem afectado a zona de Pedrógão Grande, causando mortos, feridos e destruição num valor incalculável. Sei perfeitamente que este desenho não mitigará absolutamente nada, mas quis fazer qualquer coisinha em homenagem às gentes daquela zona.

Agora gostava de ter acertado o desenho à primeira. Só que, infelizmente, as fotos do Pedroguense não abundam e a que vai aqui em baixo ainda é a menos má. E para ajudar à festa, a mesma não tem dados, portanto é impossível saber o ano em que foi tirada ou a que época se reporta. Por isso até a marca da camisola é uma espécie de palpite, mas se calhar até nem é esta...

Fonte: Recreio Pedroguense

Benfica, 1957/64 (principal)

Mais uma quebra das regras, mas esta tem mesmo de ser. Como ainda não tinha feito o post celebratório do campeão da I Divisão, e como nesse lugar voltou a ficar o Benfica, vamos lá a mais um desenho dos "encarnados".

Estava para aqui colocar o equipamento da temporada de 1980/81, época onde o Benfica fez a sua única "tripleta" (Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça) até este ano, mas... hoje assinala-se 56 anos desde a vitória do Benfica na Taça dos Campeões Europeus frente ao Barcelona (3-2, para quem não se recorda), no ano em que, ainda sem Eusébio, os lisboetas espantaram a Europa do futebol ao vencerem os superfavoritos catalães.

E sendo assim, os equipamentos de 1980/81 ficam para outra altura.

Marítimo, 1993/94 (principal - versão 1)

Tinha o equipamento do Marítimo desta temporada pendurado havia algum tempo à espera de encontrar fotografias de jeito do patrocínio. E depois de muito vasculhar a net e de, para variar, ter descoberto bola, vi fotos em que os insulares usavam camisolas sem patrocínio e outros com o primeiro patrocínio dos "Super Sá". E daí, optei por mandar a coisa simples e designá-la por "versão 1", arriscando que esta surgiu primeiro que as outras...

E outra coisa que é tradicional nestas coisas é o meu desapontamento com o resultado final dos calções - e desta vez não é excepção. Não encontrei UMA ÚNICA imagem em que se percebesse como eram os calções - tirando a faixa encarnada do cós, essa tenho certeza de lá estar - portanto não sei de os 'v' das pernas eram encarnados ou verdes, se o logo da marca estava ali (ou se estava de todo)... A sério, alguém me desenrasque nesta.

Fonte: Delcampe

Vit. Setúbal, 1990/91 (principal - versão 1)

Sei que já cá apresentei um equipamento principal do Vitória desta época. Só que aqui há tempos, enquanto me deliciava com o Vit. Setúbal 2-0 Benfica de Novembro de 1990, reparei que o equipamento que os sadinos envergavam era um nadinha diferente daquele que figura umas páginas ali para trás. E só hoje, em que por enquanto não me tem surgido nada para fazer, é que optei por tentar reproduzir esse equipamento. Acabei por o baptizar por "versão 1" porque... bom, porque o outro foi baseado nas fotos de um jogo mais à frente no campeonato que este, daí eu dizer que este vem primeiro.

A habitual imagem de acompanhamento hoje é muito fajuta em termos de qualidade, mas é o que temos. Foi uma foto tirada à TV, por isso...

[EDIT: Ah, ratos, lá se foi novamente a minha regra de não fazer equipamentos de equipas contempladas uma vez nos seis posts anteriores...]

Sporting, 1999/00 (principal)

Já sei que deve haver quem ache que este desenho aparece aqui apenas por gozo. E eu podia armar-me em esperto e dizer que "sim, claro que é", mas mas isso não estaria mais longe da realidade. Tirando os equipamentos que faço a pedido ou por motivos especiais, eu meto-me nestes desenhos apenas porque me apetece. Agora podeis perguntar: "então porque foste buscar um equipamento do penúltimo ano que o Sporting ganhou o campeonato?" Pois bem, minhas mentes inquisidoras, porque estava na pilha de coisas para fazer - e porque, há uns 15 anos, desenhei-a a papel e caneta apenas porque sim e não me caiu nenhum parente na lama. E se calhar porque conheço bons sportinguistas que de vez em quando até merecem um miminho. Mas só de vez em quando, vá.

Fonte: Fórum SCP

Benfica, 1983/84 (TCE)

Pode parecer a mesma coisa que o Benfica utilizou na época a seguir como alternativo (ou na outra a seguir, como aqui aparece); mas nem pensar!, é da época em que Stromberg e Chalana faziam magia no meio-campo encarnado. O equipamento em questão, que eu saiba (ainda não encontrei fotos dele noutros jogos, por favor desmintam-me) só foi usado num jogo, uma derrota em Liverpool (0-1) para a 1ª mão dos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus que, apesar de tudo, deixava boas perspectivas para o jogo na Luz. Todavia Whelan, Johnston e Rush dizimariam o Benfica, com o clube inglês a iniciar caminhada que só parou no Olímpico de Roma de caneco na mão.

De qualquer maneira, ficou um equipamento bonito, e mais não seja por isso, merece ser recordado.

Fonte: Getty Images