sábado, 25 de março de 2017

Amora, 1984/85 (principal)

A temporada é de má memória para os amorenses, que terminaram essa época no 14º e antepenúltimo lugar da Zona Sul da II Divisão, com a consequente despromoção ao terceiro escalão. Todavia lá tive de ir buscar aqui os meus vizinhos mais uma vez para recordar a (então) inglesa Pony, que na década de 1980 (e 1990?) andou por cá a equipar algumas equipas de futebol. A semelhança do logotipo e nos desenhos que acrescentavam aos equipamentos (estes, pelo menos, parecem-me quase idênticos) fizeram com que muita gente (e até eu mesmo) pensasse que tivessem alguma relação com a Hummel, o que é falso.
Outro motivo de realce desta temporada é o facto de, na tradicional foto que acompanha o desenho (a que vem ali em baixo), figurar um conhecidíssimo treinador da nossa praça, conhecido por ter um problema com os agasalhos nos pés e andar sempre com eles frios. Sim, é esse mesmo, o... Exacto! Vêem como chegaram lá?
Fonte: Futebol em Portugal

sexta-feira, 24 de março de 2017

Feyenoord, 1983/84 (principal)

Há um ano atrás, terminei o meu primeiro equipamento estrangeiro. E hoje vou terminar o meu segundo equipamento estrangeiro. E ambos aqui aparecem pelo mesmo motivo: Johan Cruijff. O astro holandês sempre foi um dos meus craques favoritos de sempre e figura numa equipa que para mim foi das melhores de sempre, a da Holanda do Mundial-1974. Deve ser a única da qual sei a constituição de cor e salteado - nem uma do Benfica consegue esse desiderato, lamento assumi-lo - e onde figurava, como astro maior, a figura do franzino jogador que sabia tanto de futebol. Por isso, um ano após o seu desaparecimento, fica aqui o desenho da última camisola que vestiu, a do... Feyenoord. Sim, a dos grandes rivais do Ajax, o clube com o qual Cruijff é mais conotado. Mas a partir do momento que os responsáveis do clube, ainda fresquinhos da conquista da "dobradinha", o deram como acabado e não quiseram que ele continuasse em Amesterdão, ele pegou nele e foi para Roterdão - um bocadinho como se o Eusébio tivesse ido para o Sporting. E na única época em que ele jogou de camisola bipartida branca e encarnada, o Feyenoord conquistou campeonato e Taça - apesar do atropelamento às mãos do Ajax em Amesterdão: 2-8! Concluída a temporada, Cruijff pendurou as chuteiras em festa e, no ano seguinte, estava de regresso a Amesterdão para treinar o Ajax e continuar a revolucionar o futebol mundial.
Fonte: Feyenoord Shirts

segunda-feira, 20 de março de 2017

Sport Lisboa/Benfica, 1905/09

O primeiro visual do Sport Lisboa, hoje Sport Lisboa e Benfica, também merece figurar aqui, apesar de não ser um equipamento como os que eu mais gosto de fazer, com patrocínios, marcas, emblemas, etc e tal (mas que tantas dores de cabeça dão, senhores...). Mas não me lixem: é um equipamento bonito. Os botões que lhe enfiei é que estragam um bocado a coisa, mas pronto, não havia melhor.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Salgueiros, 1996/97 (secundário)

Este desenho vem quebrar uma das regras que eu me auto-impus: normalmente eu nunca me meto a publicar desenhos de clubes que ainda figurem na página principal cá do web-log (ou seja, como esta coisa está configurada para mostrar os últimos sete posts, significa que pelo menos só oito mensagens depois é que eu meto aqui um desenho relativo a essa equipa); só que como tive a brilhante ideia de fazer um desenho sem olhar ao que estava já publicado e como este é suposto sair hoje, vai hoje mesmo e a regra que se lixe.
Bom... Salgueiros outra vez. Porquê? Sei lá, se calhar estou a ficar ainda mais fã do clube de Paranhos. E porque queria fazer este desenho. E porque, há precisamente vinte anos, onze (vá, catorze, contando com as substituições) jovens envergando algo parecido com isto vieram à Luz abater o Benfica: 3-4, com a "Alma" a atacar nos últimos instantes do jogo e a marcar dois golos pelo Marcos Severo.
Do desenho, tenho desde já pedir desculpas, mas o "ECOP" da perna esquerda está totalmente aldrabado porque tive de o fazer de raiz com base em fotos minúsculas (desta vez isento de culpas a rapaziada dos web-logs de futebol); mas fiz o mais parecido que consegui, enfim.
Uma outra questão. Por motivos profissionais (eish, até admira dizer isto!) este espaço vai sofrer uma diminuição no volume de conteúdos. Ou por outra: vão passar a ver menos desenhos novos por aqui. Mas descansem: não vos esqueço e de vez em quando há-de aparecer qualquer coisa nova por aqui.
Fonte: Lusa

quinta-feira, 9 de março de 2017

Leixões, 1960/62 (principal)

E eis que, do nada, o Leixões saltou para as bocas do mundo, tudo graças ao Barcelona e à sua épica revanche. Tudo porque, há 55 anos, o clube matosinhense fez o mesmo na Taça das Taças, eliminando o La Chaux de Fonds na 1ª eliminatória da competição ao corrigir com um 5-0 o 2-6 verificado na Suíça. Era um Leixões forte, que chegava àquela competição após vencer a Taça de Portugal (batendo na final o FC Porto nas... Antas), um Leixões com Jaburú (esse mesmo, o que passara pelo FC Porto), com António Medeiros (que mais tarde seria treinador globetrotter das equipas de segunda linha nacionais) e, principalmente, com Osvaldo Silva, que um par de anos estaria noutra épica reviravolta na Taça das Taças, desta feita pelo Sporting.
Quanto ao desenho: hah... estou a fazer figas para que as camisolas que o Leixões utilizou na final da Taça de Portugal tenham sido utilizadas na época seguinte, porque a única imagem minimamente decente que vislumbrei foi a dessa final - e daí eu apenas falar em 1960 e 1962. De resto, pelo menos fotos nicles. Ou então, eu é que não sei procurar - o que me afigura mais provável.
Fonte: A Outra Visão

domingo, 5 de março de 2017

Salgueiros, 1994/95 (principal)


Tinha a camisola da esquerda pendente havia algum tempo, depois calhei a ir à procura de material para confirmar detalhes e tropecei na versão da direita. De qualquer maneira, as duas acabaram por ficar na pilha de coisas a fazer por causa de não conseguir encontrar uma imagem minimamente decente do patrocínio. Finalmente lá acabei por me encher de moscas, pegar nos enxertos que cá tinha e martelar qualquer coisa que resultasse minimamente parecida. E talvez essa tenha sido mesmo a maior dificuldade, pois os equipamentos em si acabaram por ser "reaproveitados" de outros desenhos anteriores...
Em relação à primeira imagem, tem detalhes que não sei se existiam, como o nome da marca naquela perna dos calções ou o cós com faixa, ou a faixa com 'v' no colarinho, visto a única foto que ter do respectivo equipamento não dar para ver isso, mas como é possível que tivesse e como não estava para apagar as coisinhas bonitas que já tinha feito anteriormente, deixei-as ficar. Da outra, mais ou menos, tenho a certeza que há-de estar bem. Excluindo as habituais limitações, claro está...
Fonte: Futebol em Portugal

Fonte: Football Site Nº 10

quarta-feira, 1 de março de 2017

Beira-Mar, 1988/89 (principal)

Tinha pensado representar esta camisola já há algum tempo, se calhar por ser dos tempos que o Beira-Mar era um osso duro de roer e o Mário Duarte era um daqueles estádios que chegavam a decidir títulos. Todavia, a minha vontade sempre esbarrou na questão da marca que fez o conjunto: há alguém que se recorde de uma marca chamada 'New' (obrigado, João Brites!)? Nem sequer me recordo de alguma vez ter visto aquele símbolo em camisolas de outra equipa que não as dos aveirenses... Por isso, a ideia de arranjar o logotipo ou de encontrar uma boa imagem para virtualizar caiu logo por terra, ficando eu com a alternativa mais odiada: fazer de raiz. E eu diria que o resultado ficou espectacular... visto da Lua. Porque olhando para o mesmo durante mais de dois segundos qualquer designer me enviava uma mensagem privada a pedir por favor para desinstalar o Illustrator e deixar de moer as pessoas. Mas enfim, fica como homenagem, tanto da marca como do Beira-Mar, presentemente em 3º lugar na I Divisão da AF Aveiro...

PS: acho que havia versão da camisola com e sem colarinho. Mas com colarinho fica mais bonito.

PPS: de conversa com mais um maluquinho, a marca das camisolas designa(va)-se por "New Sport", era de Aveiro e tinha como um dos gerentes o antigo andebolista do Beira-Mar António Marinho.

Fonte: Glórias do Passado